Certas palavras…

bicletaAo longo dos anos, inúmeros acontecimentos acabam deixando marcas em nossa vida. Umas, mais fortes; outras nem tanto. Desde que me dei por gente, fui incorporando em meu vocabulário algumas palavras que chamaram a atenção, seja pela sonoridade, pelo seu significado ou até mesmo pelas lembranças (acontecimentos) a que elas me remetem.

 Neste e nos próximos posts listarei as que mais marcaram. Mas antes, vou me alongar um pouco mais sobre uma: cafajeste. Tinha uns dez anos de idade quando ouvi pela primeira vez essa palavra. Gostei da sonoridade dela. Soava gostoso aos meus ouvidos. Mas não sabia exatamente seu significado. Mesmo assim, arrisquei. Ao ver passar por mim um sujeito mais velho, de bicicleta, na mesma calçada em que eu caminhava, na Rua Bom Pastor, no Ipiranga, disse em alto e bom som:

 — Ô, CAFAJESTE!

 Conhecia de vista o tal rapaz. Ele trabalhava na administração do Sesi, mesma escola em que eu estudava. Era irmão de uma colega de classe. Não pensei que ele fosse ligar para aquilo. Afinal, o que é ser cafajeste? Engano meu. Ao ouvir a palavra, imediatamente ele freou — sua bicicleta tinha breque de pé, como dizíamos na época (bastava girar o pedal para trás e ela parava) — derrapou, deu um cavalo de pau e veio em minha direção:

 — O que você falou aí?

 — Cafajeste (repeti)!

 E corri. Corri o mais que eu pude. Eu a pé. E ele, o cafajeste, de bicicleta! Ia para um lado, ele ia atrás. Ia para outro, e ele insistia em me perseguir. Já quase sem fôlego de tanto correr, encostei no muro de um dos palacetes dos Jafets da região.

 — Eu me entrego! (achei que dizendo isso, estaria livre daquele cafajeste).

 Nem mesmo terminei a frase e estava no chão. O cara foi rápido. Não me bateu, mas me deu uma rasteira… Nunca mais me esqueci disso. Aprendi: cafajeste não se deve dizer a qualquer um. Principalmente se ele estiver de bicicleta e você, a pé.

 Amorim Leite

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O ‘office-boy’ que queria ser bancário

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Gosto de ler as crônicas de Mattew Shirts na Veja São Paulo. Aprecio seus textos desde quando escrevia no Estadão. Na edição de 10 de julho de 2013, Shirts relata seu fascínio por cartórios. “Você pode me achar louco, não seria o primeiro, mas confesso sentir um pequeno prazer em frequentar esse local”, escreveu.

Ao ler o cronista, me lembrei imediatamente do tempo em que fui office-boy e tinha de andar pelos bancos e alguns cartórios do centro da cidade de São Paulo. Ia sempre ao Banco do Brasil, na Rua São Bento com a Avenida São João, em frente ao Edifício Martinelli. Ali ficava a Carteira do Comércio Exterior (Cacex). Meu trabalho, toda sexta-feira, era conseguir a expedição de uma guia de exportação.

Os funcionários trabalhavam bem-vestidos, engravatados. Eram “ricos”, “ganhavam vem”, pensava do lado de cá do balcão. Quando se punham a usar a calculadora (uma manual, que tinha uma alavanca para mudar de linha), era fascinante. Eles não olhavam para o teclado e faziam conta sem errar. Sabiam exatamente a posição dos números na maquininha. E datilografar, então? Era uma loucura. Qualquer que fosse a marca das máquinas de datilografia —Facit, Remington, Olivetti — eles escreviam sem olhar o teclado. Se era copiar, os olhos ficavam o tempo todo no original. Quando terminava a linha, ouvia-se um “plim” e, acionando-se uma alavanca do lado da máquina, começava-se um novo texto.

No escritório da empresa em que eu trabalhava (Granimar), também tinha gente que escrevia sem olhar o teclado. Dizia-se que era assim que um bom escriturário tinha de ser. Só o Wanderley datilografava com dois dedos…

Com meu quinze, dezesseis anos, chegava à conclusão de que nunca seria um bancário se não soubesse datilografar daquele jeito. Assim, nas horas vagas, no escritório, tentava fazer um exercício que as escolas de datilografia ensinavam: com dedos correspondentes, teclava com a mão esquerda asdfg e çlkjh com a mão direita, e assim por diante.

Quando vou aos bancos hoje, já não sinto a mesma emoção de quando ia à Cacex, Caixa Econômica Federal ou outro banco. E fico até assustado quando penso que um dia desejei ser bancário.

Amorim Leite

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Qual é o melhor roteiro para a formatura?

Graduates in Cap and GownNão sei se “há” o melhor roteiro para a formatura. Imagino que ele tenha de ser o menos cansativo possível, como deveria ser qualquer solenidade.

O ideal é ter várias cópias de roteiro, cada uma visando a um profissional diferente. Por exemplo: a cópia do grupo musical ou do operador de vídeo não precisa ter tudo detalhado. Bastam a sequência de itens e o lugar em que haverá música e inserção de vídeo. Uma cópia assim também pode ser usada pelo presidente da sessão.  Já os coordenadores do evento e auxiliares do mestre de cerimônias devem ter tudo detalhado. Isso ajuda a perceber quando há salto no cerimonial.

Abaixo, enumero os principais itens de um roteiro de colação de grau para ao mestre de cerimônias e aproveito para tecer alguns comentários.

Na primeira folha deve constar o nome do evento. Assim:

 SOLENIDADE DE COLAÇÃO DE GRAU

DOS FORMANDOS DE 2012

DOS CURSOS DE

ADMINISTRAÇÃO

CIÊNCIAS CONTÁBEIS

CIÊNCIAS ECONÔMICAS

DA FACULDADE …………………………………………

DA UNIVERSIDADE …………………………………………………….

Quem preparar o roteiro deve estar atento para o nome correto dos cursos, da faculdade e da universidade. Lembre-se: há “faculdade”, “universidade” e “centro universitário”. As letras a serem utilizadas devem ser corpo (tamanho) 14, pelo menos, e em CAIXA ALTA. A cópia do MC dever ser original e bem impressa na cor preta.

As informações acima servirão de base para a abertura do evento pelo MC.

A partir da segunda folha, distribuem-se os itens da solenidade, enumerando-se:

1 — COMPOSIÇÃO DA MESA

  • PROFESSOR DR. (MESTRE) FULANO DE TAL

      MAGNÍFICO REITOR DA UNIVERSIDADE ………..

  • PROFESSOR DR. (MS) BELTRANO DA SILVA

      DIRETOR DA FACULDADE DE …………………………….

  • PROFESSOR DR. (MS) SICRANO DE OLIVEIRA

      COORDENADOR DO CURSO DE ………………………….

  • PROFESSOR DR. (MS) JOSÉ FERREIRA

      PATRONO DA TURMA

  • PROFESSOR DR. (MS) ANTÔNIO FELISBINO

       PARANINFO DA TURMA

  • PROFESSOR DR. (MS) MANOEL PORTUGUÊS

       HOMENAGEADO

  • SR. HERMENEGILDO DA MANUTENÇÃO CERTA

      FUNCIONÁRIO HOMENAGEADO

A mesa acima está em ordem hierárquica. Note que as informações estão cada uma em uma linha. Isso ajuda na leitura do MC. O número de componentes é ímpar, o que é mais adequado. Claro que nem sempre é assim. Às vezes, não se tem o reitor presente. No caso de formatura de faculdade ou colégio, quem presidente é o diretor ou seu representante. O importante é seguir a ordem hierárquica. Apenas o reitor deve ser chamado de Magnífico. Os demais, incluindo vice-reitor, podem ser chamados de digníssimos.

O posicionamento à mesa (note, não é NA mesa; não sentamos NA mesa, sentamos na cadeira!) deve obedecer a hierarquia. Há uma convenção de que à direita do presidente (olhando-se da mesa para o auditório) ficam o patrono e os paraninfos, por serem eles os “mais importantes” para os formandos. Então, à esquerda ficam diretores, coordenadores e professores homenageados. Note bem, essa distribuição tem de levar em conta a quantidade de pessoas. Às vezes, será preciso mudar, prevalecendo o bom senso. Os professores homenageados preenchem os lugares tanto à esquerda como à direita. Funcionários homenageados e representantes de conselhos sentam-se também à direita do presidente, nas cadeiras do final da mesa.

2 — ENTRADA DOS FORMANDOS

Cabe ao mestre de cerimônias anunciar a entrada dos formandos.  A organização do evento deve cuidar para que esse momento seja o mais curto possível. Se possível, formar duas filas. As fotos não devem atrasar essa entrada. A música para esse momento deve casar com o espírito do evento.

3 — MENSAGEM RELIGIOSA/HOMENAGEM PÓSTUMA (Opcional)

Em colação de grau de formandos de cursos como medicina e direito, é muito comum o culto ecumênico no mesmo evento da colação de grau. Hoje isso é menos usual, mas algumas faculdades mantêm o costume. Nesse caso, a convite dos formandos, tem-se um desfile de mensagens proferidas por pastor, padre, representante espírita, rabino, budista e outros religiosos.  Além de se tomar muito tempo do evento, nem sempre esses oradores falam bem, o que acaba por enfear a celebração.

Há duas alternativas aqui: ou se deixa por conta do MC a leitura de um texto ecumênico ou se dá essa tarefa a um formando. Se opção for o formando, a escolha tem de ser a dedo, pois ele pode aproveitar para puxar para determinada seita ou denominação, não agradando a todos.

Já vi casos em que esse item ficou após a abertura oficial da solenidade. O melhor lugar é aqui. A hierarquia é Deus, Pátria e família. Ou seja, primeiro devemos buscar Deus, depois homenageamos a pátria e, na sequência, ficamos com a família e a sociedade.

A homenagem póstuma também deve ser colocada aqui, junto com o culto/mensagem religiosa. Se é para se jogar um balde de água fria no público, falando de alunos e professores que faleceram, que isso seja feito no início. Em qualquer outro lugar, causará mal-estar.

Nightclub Singer

4 — MÚSICA (Opcional)

Complementando a mensagem religiosa, pode-se ter uma música. O problema está na escolha dessa canção. Ela tem de ser a mais ecumênica possível. Se for Ave Maria, de Charles Gonoud, uma peça lindíssima, diga-se de passagem, atenderá apenas os católicos; se for Faz um milagre em mim, de Regis Danese, deixará os evangélicos felizes, embora, por tocar em emissoras de rádio seculares, essa acabou se tornando um hit cantado por seguidores de todas as religiões. Escolheria uma música que falasse de Deus. Se tu quiseres crer, do filme Moisés, o príncipe do Egito é uma opção. Sei que a versão em português é mais para evangélicos do que para católicos, mas ela atende bem o momento. Outra, muito antiga, que valeria a pena ser tirada do baú, é Creio em ti.

Vale a pena ressaltar que o vocalista não tem de falar nada nesse e em nenhum outro momento da solenidade. Basta apenas cantar e receber os aplausos em silêncio. Tudo que precisava ser dito já foi dito pelo MC ou por quem leu o texto!

Leia mais sobre isso em meu post Repertório de músicas para colação

5 — ABERTURA OFICIAL

 O MC passa a palavra para o presidente da sessão abrir oficialmente a solenidade. Se possível, no roteiro devem constar o nome e a função, tal como estão na composição da mesa.

6 — HINO NACIONAL

O presidente da sessão pode solicitar a todos “que se coloquem em pé para entoar o Hino nacional brasileiro”. Se ele não o fizer, o MC assume a direção a anuncia a execução do hino.

Em estabelecimentos de ensino binacionais, canta-se primeiro o hino estrangeiro

Speaker at Podium7 — ORADOR DA TURMA

Para os discursos, a hierarquia é inversa à usada na composição da mesa. Aqui a ordem é crescente, ou seja, do menos importante para o mais importante.

Em casos de mais de um curso, o ideal é um orador representar todos os cursos. Ele deve lembrar que fala EM NOME DA TURMA. Nesse caso, seria muito bom se ouvisse o que os colegas gostariam de dizer. Isso mesmo, para se falar em nome de alguém, tem de se saber o que esse alguém quer que seja dito! Afinal, o orador é o porta-voz dos formandos.

Cuidado! Não é nada interessante a plateia ficar ouvindo histórias, citações de características de professores e até algumas piadas que só os formandos entendem. O orador não pode ocupar o tempo falando de sua própria vida e citando parentes.  Isso só deve ser feito se for relevante para o contexto. Em última análise, se quiser citar experiência pessoal, é preciso pedir licença. Repetindo: o orador fala EM NOME dos colegas; ela não fala PARA os colegas.

Infelizmente, já ouvi formando usar palavras chulas em discursos. Isso, em hipótese alguma, deve acontecer! O discurso de formatura é tão sério que merece passar por uma boa revisão, tanto de conteúdo como de português e até de pronúncia. Mais de uma vez ouvi orador falar “Frêude” para se referir a Freud. São incontáveis as vezes em que se disse “houveram” muitos problemas… Orador de curso universitário não pode cometer esses pequenos deslizes.

Discurso de orador de turma é para ser lido. Não há problema algum em se ler. Pelo contrário, isso mostra que ele se preparou, pesquisou, ouviu os colegas e o resultado está ali.

Paro por aqui. Na próxima semana, prossigo com o assunto. Enquanto aguardam os próximos itens desse roteiro, ouçam uma boa música.

Amorim Leite

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Detalhes tão pequenos… são coisas muito grandes pra esquecer!

Lock on ChainsJá havia pensado neste post antes mesmo de a tragédia de Santa Maria (RS) acontecer. Depois dela, preferi esperar mais uns dias para publicá-lo. O que me levou a escrevê-lo foi o que vi em dezembro numa casa em que trabalhei como mestre de cerimônias em dezembro.

Apresentei ali dois eventos. Um, só colação. O outro, no dia seguinte, conjugado — colação de grau seguida de baile. Já no primeiro dia, percebi que uma das saídas de emergência estava trancada com cadeado, mas, como sempre sou considerado chato por chamar a atenção sobre detalhes como esse, fiquei quieto e não falei nada ao coordenador do evento.

No conjugado, a coordenação estava por conta de outro profissional. E este, logo percebendo o que já tinha constatado antes, chamou a gerente da casa. “Essa porta sempre fica trancada, nunca abrimos”, justificou. “Mas preciso que fique aberta, sem cadeado, pois nunca se sabe quando os acidentes vão ocorrer”, respondeu o coordenador.

Nem é preciso enfatizar aqui quão importante é vistoriar a “casa” antes de as portas se abrirem para se checar se está tudo em ordem, principalmente a questão da segurança. Outro dia, liguei para uma coordenadora de uma empresa para confirmar minha contratação. Ao atender ao telefone, ela me disse: “Estamos indo até o Anhembi fazer uma visita técnica”. É isso, visita técnica! Quantas são feitas antes de se locar determinado espaço? À propósito, o salão que estava com a porta de emergência trancada não consta na lista de alvarás aprovados divulgada pela prefeitura paulistana…

Tapete vermelho, sinal de perigo!

Red rope barrier detail on red carpetOs vários profissionais que atuam no evento precisam estar muito bem envolvidos entre si, de maneira que a ação de um não gere problema para outro. Recentemente, soube que uma convidada tropeçou em um tapete colocado para servir de passarela pelos formandos e acabou se machucando. Ou seja, a decoração não avaliou o quanto seu “enfeite” era seguro e pensou apenas na beleza. Resultado: o tapete precisou ser retirado antes que causasse mais acidentes, já que várias pessoas nele tropeçaram.

Outra decoração que vi estava maravilhosa. Um conjunto de árvores secas formava um corredor por onde os formandos deveriam passar para tomar seus lugares. Porém, quando assumi o púlpito, não via o público. E este, além de não me ver e aos que ocupavam a tribuna, não viam a mesa. O que era mais importante naquela celebração? A decoração ou os professores sentados à mesa prontos para colar grau em seus formandos?

Flag of BrazilMais um detalhe “tão pequeno” é o posicionamento das bandeiras. Ele não diz respeito à segurança, mas é importantíssimo em se tratando de cerimoniais. É fácil lembrar. Fique no auditório e olhe para o palco. As bandeiras devem ficar do lado esquerdo e o púlpito (tribuna), do lado direito. Quando se têm três bandeiras, a ordem é esta: Brasil, no meio; Estado de São Paulo, à esquerda; e cidade de São Paulo ou outro município, à direita. Se em vez do lábaro municipal, entrar o da instituição de ensino, vale a mesma ordem. Aliás, essa é a mesma hierarquia que se usa para assentar autoridades à mesa. O mais importante senta-se no centro; o segundo mais importante à sua direita; o terceiro mais importante, à sua esquerda e assim por diante.  Note bem: do ponto de vista da plateia, o segundo mais importante senta-se à esquerda de quem está no centro.

Decreto federal

Isso tudo está previsto no Decreto Federal Nº 70.274, de 9 de março de 1972. Veja especialmente o que diz o Artigo 31:

“A Bandeira Nacional, em todas as apresentações no território nacional, ocupa LUGAR DE HONRA compreendido como uma posição:

I —Central ou mais próxima do centro e à direita deste, quando com outras bandeiras, pavilhões ou estandartes, em linha de mastros, panóplias, escudos ou peças semelhantes;

II — Destacada à frente de outras bandeiras, quando conduzida em formaturas ou desfiles;

III — À direita de tribunas, púlpitos, mesas de reunião ou de trasbalho.

Parágrafo único — Considera-se direita de um dispositivo de bandeiras a direita de uma pessoa colocada junto a ele e voltada para a rua, para a platéia ou, de modo geral, para o público que o observa o dispositivo.”

Deu zebra!MP900289122

Parece piada, mas é verdade. Em um evento no Memorial da América Latina, em que se teria a presença do vice-presidente da República e outras autoridades federais, estaduais e municipais, os homens do cerimonial da Presidência da República, ao verem as fitas zebradas esticadas sobre as primeiras fileiras do auditório, indagaram se havia ocorrido um crime ali… Imediatamente elas foram retiradas!

Para terminar: profissional que trabalha com público não pode mascar chiclete durante sua atividade. E isso vale para coordenadores, recepcionistas, fotógrafos, cinegrafistas, operadores de som e vídeo, músicos, faxineiros, etc!

Opa, ia esquecendo. Recepcionistas, cuidado ao se abaixar para pegar um botão de rosa no chão: sua calcinha não precisa ser vista pelo público…

Tudo isso podem ser apenas pequenos detalhes. Mas esquecidos, podem se tornar coisas grandes e até virar tragédias!

Amorim Leite

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Que tal cantar Luiz Gonzaga em formaturas?

Mandacaru, quando flora no sertão...

“Mandacaru, quando flora no sertão…”

Hoje, dia 13 de dezembro de 2012, comemoram-se cem anos de nascimento de Gonzagão, o Rei da Baião. Esse sanfoneiro me foi “apresentado” por minha mãe ainda quando eu era criança. Aos poucos, fui alimentando minhas informações sobre esse que se tornou um dos nordestinos mais conhecidos do Brasil.

Minha mãe, Maria Amorim, que morreu em fevereiro de 2011, nasceu na Bahia, como também eu e meus quatro irmãos. Quando ela nos trouxe de lá, em 1958, eu tinha três anos de idade. Era o caçula da família. Dona Mercês, como era conhecida, veio para São Paulo para se tratar da doença que não perdoava ninguém na época, a tuberculose. Viúva (meu pai morreu quando eu tinha quarenta dias), chegou por aqui com uma mão na frente outra atrás, como se diz…

Bem, voltemos a Luiz Gonzaga… O fato é que cresci ouvindo coisas do Nordeste, do sofrimento desse povo, principalmente da região de Juazeiro, cidade vizinha a Casa Nova, onde nascemos. Gostava de ouvir minha mãe cantarolar Asa Branca, Muié rendeira, Cintura fina e outras canções de Gonzagão enquanto fazia alguma coisa em casa. Certo dia, na escola, fiquei todo feliz quando li em um dos livros didáticos a palavra “caatinga” — isso sempre era dito lá em casa. Mandacaru, açude, cangaceiro, seca, sertão, bode, jumento, sanfona, Lampião, Petrolina, Juazeiro, vapor, vaqueiro, rio São Francisco, Casa Nova e, claro, Luiz Gonzaga, eram, entre tantos nomes diferentes, o que costuma ouvir.

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“Quando olhei a terra ardendo…”: caatinga, ao fundo, e açude; esse é o sertão nordestino

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Pé de juazeiro

 

 

 

 

 

 

 

Ainda adolescente acabei pegando gosto pelas músicas de Gonzagão. Mais pela afinidade de suas músicas do que por entender o que ele cantava. Já adulto, casado, comecei a alimentar em mim a vontade de conhecer o sertão baiano e ir até Casa Nova, nossa cidade natal, pois ali nunca tinha voltado desde nossa partida. Fiz isso em 2008. Acompanharam-me Anaí, minha mulher, e Pedro, meu neto, que na época tinha apenas cinco anos

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Casa Nova (BA): nasci aqui… Hoje, só ruínas…

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“Vai, boiadeiro, que noite já vem.. Pega o teu gado e vai pra junto do teu bem…”

Foi emocionante. A casa em que nasci e meu pai morreu já não existe mais. Consegui fotografar parte do “alicerce”. Até trouxe uma pedrinha de lá como lembrança. Pelo caminho, guiado por um parente distante de minha mãe, vi de perto um açude, visitei a casa de uma capataz de uma fazenda — não havia luz elétrica e o fogão era a lenha. Meu neto pediu água. A esposa do capataz despejou de uma vasilha num copo uma água escura, barrenta, mesmo “filtrada” por um pano… Pedro deu um gole bem leve e disse estar satisfeito. A filha do casal, da mesma idade de Pedro, tomou um copo inteiro…

Esse é um dos pedaços do Brasil que poucos conhecem. Não seria bonito mostrar isso em uma colação de grau? Os profissionais, principalmente de grandes cidades como São Paulo, precisam saber que há mais de um Brasil precisando do trabalho deles.

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Um açude: água para tudo… comida, animais, banho, beber… Quando será a próxima chuva?

Luiz Gonzaga é apenas um exemplo entre tantos temas especiais que se podem focar. Com um bom texto amarrando as músicas, pode-se fazer do evento algo marcante e emocionante. Só cantar as músicas sem contextualizá-las, pode-se criar um clima brega ao evento. Se não gostar de Gonzagão, tente trilhas de filmes famosos, Beatles, Milton Nascimento, Chico Buarque, etc. Todos eles dão uma boa história. Nem tão bonita como a de Luiz Gonzaga…

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Fogão a lenha em pleno século 21!

Ponte sobre o rio São Francisco: ela liga Juazeiro (BA) a Petrolina (PE)

Ponte sobre o rio São Francisco, o Velho Chico: ligação entre Juazeiro (BA) e Petrolina (PE)

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Mestre de cerimônias, muito prazer!

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A maioria de meus clientes — diretos e indiretos — sabe (e reconhece) que amo o que faço. Na semana passada, vivi três momentos como mestre de cerimônias que comprovam meu encantamento para com essa profissão. Ela, realmente, me dá muito prazer.

O primeiro momento foi, na verdade, o último. Trata-se da formatura do Ensino Fundamental do Colégio Pio XII. A cerimônia, com organização geral da Millenium Formaturas, foi realizada em um dos pátios da escola, na Vila Andrada, região do Morumbi, em São Paulo. Os formandos não usaram beca. Vestiam-se à vontade, como se fossem a uma festa de um amigo, o que não quebrou de jeito nenhum o clima formal. As meninas, de vestido (curto); os meninos, de jeans, tênis, camisa polo, camiseta… Fazia muito calor.

Eram três os oradores das turmas e três também as paraninfas. Quando iniciei, olhei para aqueles garotos de treze e catorze anos e imaginei que fosse ter um pouco de trabalho para conduzir o evento. Ledo engano. Quando chamei o primeiro orador, percebi algo diferente naqueles meninos. E esse sentimento continuou até o último orador. Todos falavam, e bem, da importância da convivência com os colegas e com aquela casa de ensino. Claro, sempre se fala disso em discursos. Mas aqueles formandos faziam isso de um jeito que poucas vezes vi. Sentia em suas falas, carinho, amor, emoção… Prova disso era o choro geral não só da garotada como também de professores e pais. Quando as paraninfas falaram tudo se repetiu: amor, carinho, sinceridade, emoção, saudades… Isso mexeu comigo.

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Outro evento em que experimentei boas sensações e a lembrança de que é muito prazeroso ser apresentador foi no evento da Associação Brasileiro do Alumínio (Abal). Já faz alguns anos que trabalho para ela. No último encontro deste ano, além de seu presidente, Adjarma Azevedo, apresentar números da indústria do alumínio, dois palestrantes focaram temas específicos. Antônio Queiroz, diretor do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, falou sobre o cenário político 2013-2014. Fernando Garcia, doutor em economia e coordenador de Pesquisas da Fundação Instituto de Pesquisas (FIPE) traçou um panorama econômico sobre o Brasil. Ambos ligaram seus temas com o mercado de alumínio.

No caso desse encontro da Abal, a satisfação foi aprender, tomar contato com bastidores políticos. Assim, embora não tenha nada a ver com o segmento do alumínio, pude ouvir expertos falar sobre economia e opinar sobre o que pode acontecer com ela nos próximos anos. E as notícias são boas.

O terceiro momento também foi em evento corporativo: a confraternização da Associação Nacional de Fabricantes de Esquadrias de Alumínio (Afeal). Novamente, aprendi bastante. Destaco a palestra motivacional de Pedro Furquim. Profissional de marketing e comunicação, recebeu, duas vezes, da Fundação Getúlio Vargas, o Marketing Best, o mais importante prêmio do marketing brasileiro.

Anotei muita coisa, mas reproduzo o final da palestra. Segundo ele, a vida, como chefe de nós, pede-nos “sim”:

Servir

Inspirar

Mover

Então, ser mestre de cerimônias é ou não é prazeroso? Leia esse “sim” várias vezes. Quem sabe ele possa ser seu mote para 2013. Feliz Ano-Novo!

Amorim Leite

 

 

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Sim, nós podemos! (1)

Aqueles que me acompanharam nos últimos dias pelo Facebook sabem de minha viagem à Alemanha de 22 de outubro a 3 de novembro. Desembarquei em Düsseldorf no dia 22 para, a partir do dia seguinte até 26, enviar, em nome de minha empresa (Verbus Comunicação) material jornalístico online sobre a Glasstec 2012, maior feira vidreira do mundo. Fui a serviço de O Vidroplano, revista mensal da Associação Brasileira de Distribuidores e Processadores de Vidros Planos (Abravidro).
Para chegar ao centro de exposições, tomava o metrô. Isso mesmo, metrô. Ele me deixava na “cara do gol”. A principal entrada da feira era a estação final de uma de suas linhas. Um lance de escada rolante e entrava-se na feira. Caso você tenha interesse em conhecer melhor a exposição e os vídeos e fotos que enviei de lá, acesse www.ovidroplano.org.br.

Depois que cobri a feira, minha missão profissional terminou. Por isso, emendei mais uns dias por minha conta na Alemanha. Dia 27, sábado, rumei para Berlim, de avião. Reservei e paguei o hotel no Brasil. Tinha em mãos a confirmação da reserva enviada por e-mail. Fui de taxi do aeroporto até lá, mas poderia ter ido de trem se já tivesse conhecido melhor a cidade.

No hotel (Rede Ibis), tudo certo. Meu nome estava lá e minha reserva estava OK! Dois senões: não tinha frigobar e o boxe do chuveiro era muito estreito, como na maioria dos hotéis mais populares. De resto, tudo perfeito. Me dei parabéns, pois escolhi, com o auxílio do Google, uma excelente localização, bem próximo do centro e de estações de trem (S-Bahn) e metrô (U-Bahn). Cheguei às 11 horas e mesmo assim pude ir para o quarto (o check-in, normalmente, é às 15 horas). Depois de passar para o Brasil as últimas imagens e informações do evento de Düsseldorf, fui “reconhecer” a área com auxílio dos mapas fornecido pelo hotel e do que tinha baixado em meu celular. Fazia frio, creio que uns 3 graus. Mas era gostoso caminhar por Berlim. Fui em direção ao Sony Center, a área moderna da cidade. Já tinha lido alguma coisa sobre a região e mesmo sabendo que era próximo dali que o muro passava dividindo a cidade, deixei para outro momento a visita.

No dia seguinte (domingo), fui visitar o Campo de Concentração Sachsenhausen. Contratei esse passeio no local de sua saída. Optei por guia que falasse espanhol. Foi uma surpresa saber que íamos de trem ao Campo Especial Soviético Nº 7/1 — como passou a ser chamado o Sachsenhausen de 1945 a 1950, quando os soviéticos tomaram a Alemanha. Por isso, já tinha adquirido o bilhete de transporte “ABC” que valia para todo o dia. Saímos de Berlim às 10h30 com previsão de volta para 17 horas. Ao término do passeio, uma ocorrência de certo modo tensa para mim: resolvi voltar à recepção do campo para comprar um livro sobre o local, me atrasei e perdi o ônibus urbano que me levaria de volta com todo o grupo e o guia. Como lembrava um pouquinho do caminho até a estação de trem, creditei o fato a uma ventura e segui em frente. O problema é que eu tinha de mudar de estação no trajeto para pegar outro trem. Consegui a ajuda de uma família que, além de entender meu pobre inglês, desceu no mesmo lugar.

O problema do ônibus só fui entender na segunda-feira, quando fui ao mesmo ponto de saída dos passeios da Insider Tour. Jorge, meu guia, estava lá. E foi com ele que fiz outro passeio com duração de quatro horas, o Terceiro Reich. Nova surpresa: depois de pararmos em alguns pontos turísticos relacionados com o “Terceiro Império”, seguimos de ônibus para outros lugares. Dessa vez, era necessário o bilhete de transporte AB. Tanto no trem como no ônibus não há catraca, cobrador ou fiscal. O tíquete é comprado antecipadamente. Porém, se houver fiscalização (o que é raro), e você não tiver o bilhete, a coisa pode ficar feia para o seu lado.

Como terça-feira, dia 3 de novembro, era meu último dia em Berlim e deveria fazer o chek-out às 12 horas, optei por caminhar novamente até o Sony Center e visitar a Legoland.  Depois, na Zona Leste, fui ver uma das partes do muro que ainda estão em pé. Tentei chegar de trem, mas não consegui. Parece que as pessoas não conhecem bem aquele lugar. Tive de ir de táxi. Mas valeu a pena!

É impressionante como as coisas funcionam no Primeiro Mundo. Pensava a todo instante no Brasil. Não conseguia ver como seria um grupo de turistas com um guia entrando no metrô ou trem em São Paulo para visitar os pontos turísticos da cidade.

Escrevi este post no mesmo dia em que Obama foi reeleito presidente dos Estados Unidos (6 de novembro de 2012). Por isso, tomei emprestada uma de suas frases mais conhecidas: “Sim, nós podemos!” Sim, nós brasileiros podemos fazer do Brasil um país de Primeiro Mundo. Sim, nós podemos, não é Obama?

Amorim Leite

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O dia em que o Ibirapuera passou no vestibular da Poli

18 de janeiro de 1996. Esse dia entrou para a história das empresas de formatura quando, pela primeira vez, o Ginásio Geraldo José de Almeida (Ibirapuera) recebeu cerca de 5 mil pessoas para assistir a um megaevento: a formatura da 99ª Turma da Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP). E, contrariando todas as disposições em contrário, a festa foi um sucesso. Tanto que, ao encerrá-la, o diretor da escola na época, Célio Taniguchi, não deixou por menos e deu a nota: 9.

A responsável pela proeza foi a Spínola. Gregório Perez Gomez, gerente de Marketing da empresa, só não deu a nota máxima ao trabalho que teve a sua coordenação porque acreditava que podia melhorar o desempenho.

“Pelo que ouvi na saída do ginásio, pude sentir a satisfação de todos”, escreveu Thomas Diepenbruck, presidente da comissão de formatura, em carta enviada à Spínola. “Poucos em São Paulo têm capacidade para realizar um evento como aquele. Nossa vitória acabou em festa”, completou o novo engenheiro.

Nos anos seguintes, Dorana Forte Real e Stillo’s também locaram o espaço para seus megaeventos. O que mais se levavam em conta no Ginásio do Ibirapuera como alternativa para colações de grau com mais de trezentos formandos eram o fácil acesso e as vagas para estacionamento, além da vantagem de dar aos organizadores mais tempo para criar e montar o espetáculo — o que não acontecia com o Palácio das Convenções do Anhembi, o mais requisitado para esse tipo de evento na época.

Infelizmente, mesmo tendo ideias de vanguarda para eventos e liderando o mercado por muitos anos, a Spínola não sobreviveu. Depois de falecer Evani — que, aliás, como diretora, foi quem deu a cara para bater sendo a primeira a usar o Ibirapuera —, José Luiz, seu marido, preferiu vender a empresa. Os novos donos, sem experiência no ramo, não conseguiram tocar o negócio…

Amorim Leite

 

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Por que o Anhembi e o Juventus perderam o ‘glamour’?

 O Palácio das Convenções do Anhembi sempre foi a casa dos grandes eventos. Durante muitos anos, ele reinou absoluto em São Paulo recebendo os grandes artistas nacionais e internacionais. Assim, as grandes formaturas tinham ali também seu palco para as solenidades de colação de grau.

Administrado pela prefeitura paulistana, o Anhembi não tinha as empresas de formaturas como seus principais clientes. Por isso, sempre que podia, dificultava o trabalho das empresas, ora abrindo a agenda muito tarde ou impedindo que se usassem determinadas instalações, ora mudando as regras de uso a cada temporada.

Colações de grau de até noventa formandos eram realizadas no Auditório Elis Regina. Quando esse número era ultrapassado, o jeito era ir para o chamado grande plenário. Nessa época, trabalhei muito como mestre de cerimônias, principalmente para a Spínola e Stillo’s.

Uma das primeiras a se rebelar contra o Anhembi por seu, digamos, descaso com o mercado de formaturas foi a Stillo’s. Empresa fundada em 1986, logo ela se despontou, ao lado da Spínola, como líder de mercado. Procurando espaço alternativo ao Anhembi, firmou parceria com o Olympia, casa de shows que marcou época nos anos 1990 e fechou suas portas no início dos anos 2000. Ali, a empresa, então comandada por Vera Palombo, realizava boa parte de suas colações e bailes.

A partir de setembro de 1998, quando abriu pela primeira vez suas portas, a Via Funchal passou a receber também grandes eventos de formatura, tanto para colação como para baile. Nessa altura, outras empresas, além da Stillo’s, já estavam utilizando espaços alternativos. Exatamente um ano depois, inaugura-se o CrediCard Hall: mais um espaço.

Enquanto a Stillo’s era parceira do Olympia, Dorana Forte Real se enturmou com o Expo Center Norte, complexo fincado na Zona Norte de São Paulo e fundado em 1984. Construídos para abrigar megaexposições, os pavilhões identificados por cores ganham até hoje um banho de figurino e se transformam para receber festas de até mais de 5 mil convidados.

Ao longo dos anos, o certo é que o Anhembi deixou de ser o principal local das colações de grau e perdeu seu espaço para os acima mencionados e tantos outros como Memorial da America Latina, Teatro Abril, Citybank Hall, Tom Brasil, etc. Vale ainda mencionar o Pavilhão dos Imigrantes que, por algum tempo, foi também parceiro da Jotaeme.

E o Juventus, onde entra nessa história? Era assim: colação no Anhembi e baile no Juventus, clube instalado no bairro paulistano da Mooca. Quando as turmas eram pequenas, na casa dos cem formandos, também se usavam o Pinheiros, Círculo Militar, Esperia e outros menores.

A dobradinha Anhembi-Juventus era o glamour da época. Se a colação não fosse realizada no Anhembi, parecia que não tinha valor, tal o status que tinha adquirido. O mesmo se dava com o Juventus. Este, porém, também não se atualizou, não fez as manutenções necessárias na casa, envelheceu, afeou-se e acabou dando seu lugar não apenas para a Via Funchal, Credicard Hall e Expo Center Norte, mas também para o Espaço Barra Funda e Pavilhão das Américas, casas do Grupo São Paulo Eventos ex-dono do Olympia. E, a partir deste ano, tem-se mais uma opção, o Skyline Hall Alphaville. Erguida na divisa das cidades de Barueri e Santana do Parnaíba, próximo à Rodovia Castello Branco, essa casa já está atraindo para si uma boa fatia do bolo de formaturas. Eu mesmo já estive lá, a serviço da Dorana. É um ótimo espaço!

Foi essa pulverização de espaço que acabou abrindo o mercado para novos profissionais em todas as áreas de formatura. Hoje, nas altas temporadas, uma mesma empresa chega a realizar cerca de vinte eventos numa mesma noite.

Amorim Leite

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Qual é a melhor banda de baile de formatura?

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