18 de janeiro de 1996. Esse dia entrou para a história das empresas de formatura quando, pela primeira vez, o Ginásio Geraldo José de Almeida (Ibirapuera) recebeu cerca de 5 mil pessoas para assistir a um megaevento: a formatura da 99ª Turma da Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP). E, contrariando todas as disposições em contrário, a festa foi um sucesso. Tanto que, ao encerrá-la, o diretor da escola na época, Célio Taniguchi, não deixou por menos e deu a nota: 9.
A responsável pela proeza foi a Spínola. Gregório Perez Gomez, gerente de Marketing da empresa, só não deu a nota máxima ao trabalho que teve a sua coordenação porque acreditava que podia melhorar o desempenho.
“Pelo que ouvi na saída do ginásio, pude sentir a satisfação de todos”, escreveu Thomas Diepenbruck, presidente da comissão de formatura, em carta enviada à Spínola. “Poucos em São Paulo têm capacidade para realizar um evento como aquele. Nossa vitória acabou em festa”, completou o novo engenheiro.
Nos anos seguintes, Dorana Forte Real e Stillo’s também locaram o espaço para seus megaeventos. O que mais se levavam em conta no Ginásio do Ibirapuera como alternativa para colações de grau com mais de trezentos formandos eram o fácil acesso e as vagas para estacionamento, além da vantagem de dar aos organizadores mais tempo para criar e montar o espetáculo — o que não acontecia com o Palácio das Convenções do Anhembi, o mais requisitado para esse tipo de evento na época.
Infelizmente, mesmo tendo ideias de vanguarda para eventos e liderando o mercado por muitos anos, a Spínola não sobreviveu. Depois de falecer Evani — que, aliás, como diretora, foi quem deu a cara para bater sendo a primeira a usar o Ibirapuera —, José Luiz, seu marido, preferiu vender a empresa. Os novos donos, sem experiência no ramo, não conseguiram tocar o negócio…
Amorim Leite
Eu que coordenei esse evento, foi lindo.
eu trabalhei neste evento na segurança pela Century segurança para eventos!!