Simplesmente, funciona!

Meu post desta semana é novamente ins-pirado em Steve Jobs, mas não é sobre ele. Tomo dele, emprestada, a frase que, de acordo com seus admiradores, dizia ao aca-bar de apresentar seus produtos: “Simples-mente, funciona”!

Acabei de assistir ao Varekai [em qualquer lugar], espetáculo do canadense Cirque du Soleil em cartaz em São Paulo. Desde a compra dos ingressos em julho, pela Internet, até o show, no último sábado, dia 22, não tive problema algum. Aliás, em setembro, recebi por e-mail um comunicado dos organizadores alertando para o problema de estacionamento e oferecendo uma alternativa em local próximo com translado gratuito, por vans, até o Parque Villa Lobos, onde está armada a tenda do circo.

Pois é: simplesmente, funciona! Como fui mais cedo, não utilizei a indicação recebida pre-viamente e estacionei – sem problemas – no parque. Quando saí, me assustei. Vi tanto ônibus de excursão que pensei: pronto, não tive problemas para entrar mas vou ter na saída. Engano meu. Saí facilmente. Funcionou.

Previsto para começar às 17 horas, às 16 foi permitida a entrada para um grande hall, onde se podiam comprar suvenires do circo — CDs, DVDs, camisetas, blusas e outros produtos. Tudo muito caro, mas de bom gosto. Atendimento dos funcionários? Perfeito. Eram educa-dos, atenciosos e sabiam exatamente o que estavam fazendo.

Às 16h30, entramos no recinto do show propriamente dito. Dezenas de recepcionistas à disposição levavam cada pessoa ao local marcado nos ingressos. Fotografar ou filmar, nem pensar. Quando alguém se aventurava fazê-lo – e eu bem que tentei – uma ou um desses recepcionistas corriam até o “infrator” e diziam, educadamente: “Lembrando [sic] que é proibido fotografar e, se o senhor (a) insistir, o segurança será chamado e sua máquina será tirada”.

E o espetáculo? Sensacional!  Tudo, simplesmente, funciona! Nada dá errado – aliás, nem pode, pois, se der, há risco de vida dos artistas. Veja imagens gerais aqui.

Depois desse show de organização, fui fazer a chamada nominal para a valsa de formatura de trinta formandos, no Espaço São Paulo. Ao chegar, ainda que dissesse ao encarregado do estacionamento do próprio local que era o mestre de cerimônias e tinha ido ali trabalhar, não consegui estacionar. “Não tem mais lugar, senhor”. Mas ele me mandou para o outro “estacionamento” da empresa, atrás da casa. Paguei R$ 20,00 para meu carro ficar na rua, a céu aberto nas mãos de um funcionário que nem tíquete me deu.  Se estivesse chovendo, chegaria ensopado. Quando saí, duas horas depois, comprovei que o que faltou ali foi, na verdade, boa vontade, pois, no primeiro estacionamento, havia vários carros onde, antes, estava vazio.

Sobre o evento em si, teria muita coisa a comentar, mas fico com apenas uma. O profissional responsável pelo telão, a pedido da coordenação do evento, projetou o aviso para os formandos, acompanhados dos padrinhos, dirigirem-se ao hall de entrada. Tudo certo se, antes da mensagem, não tivesse aparecido: “Formandos e padrinhos – entrada da valsa”, o título da mensagem. Todo mundo viu também o momento em que a mídia foi colocada na máquina, pois aquela conhecida tela azul com o nome “DVD” foi ao ar.

Que pena! Em eventos de formatura – colação e baile – nem sempre se poderá dizer “simplesmente, funciona”!

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